TRANZINE - Como vocês se encontraram?

Nosso encontro foi em 2006, até então, cada um de nós tinha a sua própria carreira na música. Nós nos conhecemos em um clube histórico em Milão chamado De Sade, onde ambos tocávamos lá na mesma noite. Ambos, porém, sentimos a necessidade de criar um novo projeto, o que poderia dar vida às nossas ideias e paixões. Num primeiro momento, assim como acontece com muitos outros, tivemos algumas dificuldades, principalmente em ser capaz de tocar como uma dupla, o que foi importante para levar ao público "A nossa nova filosofia", mas graças à perseverança que sempre nos determinou, a união tem-se revelado uma combinação vencedora, e agora estamos colhendo os merecidos frutos.

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TRANZINE - O que significa ser um cyberpunker?

O nome Cyberpunkers foi inspirado pela cultura "cyberpunk". Sempre fomos fascinados e interessados por esse estilo, mas também gostamos de usar máscaras porque é uma fusão entre o ser humano e a máquina. Sentimo-nos como humanóides... feitos de órgãos artificiais, mas humanos. Somos CYBERS e nos sentimos dessa forma na nossa música, quando nos apresentamos ao vivo e também quando terminamos a nossa apresentação, porque trata-se do nosso estilo de vida. Somos interessados em vários aspectos da cultura Cyberpunk. Apoiamos o ponto de vista futurista sobre a fusão orgânica/mecânica. Pense nos contos de "Mirrorshades" onde um homem é contaminado por um vírus alienígena; graças a uma fusão do vírus com o seu DNA, o seu corpo é aperfeiçoado por partes extra-mecânicas que fortalecem suas potencialidades; basicamente lhe dão superpoderes. Também gostamos de recriar e interpretar tanto em nossa música como em nossos shows a típica atmosfera Cyberpunk que você poderia sentir andando em uma rua solitária úmida na periferia de uma cidade suja... É uma visão futurista, decadente e suja como em Blade Runner, Tokyo Decadence, Tetsuo the Iron Man e Matrix, por exemplo.